Assim, como se assina um acordo irónico de responsabilidade pessoal, me divorcio de ti. Viro a página mas, não lacro o livro.
*MINHA ALMA É SIMPLES,MEUS SONHOS CONCRETOS,MEU CORAÇÃO ABSTRATO.* ps-voam se as folhas levando meus sonhos…carregadas pelo vento para o infinito,se perdendo para sempre.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Temporariamente...
Mente. Qual irreverente. No verso quase acabado, no calor de quase 40º, na chuva que respira ansiosa, no caos estampado, suavemente, no fim do poema...instalas-te. Aqui. No inevitável abismo da escrita. No timbre de cada letra, a melodia de um conto dos nossos desencontros. Nossa paixão não passa de uma fábula alimentada por nós. Infiéis. Um veredicto oposto, agora, seria venire contra factum proprium. Assumo.
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Oi, Melícia, bom dia!!
ResponderExcluirO texto tem a forma de prosa, mas tem muito de poesia. Triste quando a paixão não passa de fábula, e quando o máximo que nos restaria seriam nossas contradições. Tristes, quaisquer das formas de divórcio; mas, mais tristes as que nos pedem (e as atendemos) para não lacrar o livro...
Grande texto para uma grande escritora.
Beijo carinhoso
Lello